Erro incessantemente, enterro o meu arrependimento ao longo do caminho. Solto sorrisos passo a passo, não tenho medo de pisar o chão, nem mesmo de me desequilibrar. Sei o certo e o errado, mas pratico-os em igualdade. Crio o meu equilíbrio, as lágrimas apenas servem para aliviar o peso que carrego dentro de mim. Tudo tem dois lados, mas nem sempre se dá a conhecer a segunda face. Tal como o meu coração bate dividido em dois, como os meus dois pulmões inspiram e expiram o ar que me mantém viva, eu coordeno a bipolaridade, a minha dupla personalidade que me faz balançar segura de mim mesma. 

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